EUA bate recorde de vendas de armas em janeiro
Em janeiro, os cidadãos americanos bateram um recorde histórico, pois compraram mais de 2 milhões de armas de fogo, de acordo com fontes da indústria de armas leves para uso civil e também mostraram dados recentemente revelados pela National Shooting Sports Federation (NSSF), NRA e FBI, com um aumento anual de cerca de 75 por cento no mês.
De acordo com as estatísticas publicadas na segunda-feira, em janeiro de 2021, os americanos compraram mais de 2 milhões de armas de fogo, um número recorde que excede em muito as vendas de 1,2 milhão de armas em janeiro de 2020.
Com o FBI afirmando que realizou cerca de 4,3 milhões de verificações de antecedentes no mês passado, a NSSF disse que a agência nunca se viu tão mais ocupada, em termos de background check (verificação de antecedentes criminais) de venda de armas, nas primeiras semanas em janeiro de 2021.
O NSSF disse que encontrou apenas três meses com vendas maiores de armas em seu registro em junho e julho de 2020, quando protestos e tumultos dos BLM-Black Lives Matters ocorreram nos Estados Unidos, e em janeiro de 2013, quando o presidente Barack Obama foi empossado para seu segundo mandato na Casa Branca.
Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu o cargo, com as vendas de armas geralmente disparando quando um novo líder democrata é empossado devido a temores das promessas de campanha de Joe Biden sobre uma possível proibição de rifles AR-15, registro obrigatório de armas de fogo obrigatório, e todo um possível endurecimento das leis sobre armas a nível nacional.
Os principais temores dos novos compradres de armas são que ocorram mais distúrbios civis violêntos e aumento da criminalidade contra as populações brancas e asiáticas, cometidos por criminosos e gangues da comunidade negra e latina. Curiosamente também acontece um aumento da procura e compra de armas de fogo pela população afroamericana, e também para se defender de ataques de gangues negras, gangues latinas e grupos antifas que atacam afroamericanos que não compactuam com o movimento BLM, entre outros.
Em alguns estados dos EUA, praticamente não existem mais armas disponíveis para venda com valores abaixo de US$1,000 (mil dólares) e nem mesmo munição dos calibres 9mm, .38, .45 e .223 entre outras… Dependendo do estado dos EUA, a fila de espera para a compra de um rifle novo da categoria do AR-15 chega à 3 meses, e, o mercado de usados está com preços tão caros quanto os dos produtos novos.
O mais curioso de tudo é que apesar dos recordes de vendas, as mortes causadas por conflitos banais ou criminais com o uso de armas de fogo continuam a cair vertigionosamente nos EUA…
Fonte: Defesa TV